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Um clique no controle remoto, em uma estação dominada. Lá estava, sorriso “midianificado” falando de uma felicidade inexistente “estou feliz” como se pudesse enganar a outra que sabia do futuro.
Não estava contente, alguma coisa o feria. Ao falar sua voz soava trêmula como uma nuvem a ser dispersa, aquela que passa para nunca mais. Talvez fosse este o receio. Sentir necessidade de ser homem naquela fase de sua infância.
Mentir era tudo que lhe restava para conseguir o objetivo. Registrar seu nome em uma estória de contos, espadas e gnomos, onde o vilão sempre é o mocinho que ainda não sabe das coisas.
Ou se sabe, prefere a brincadeira de pique-esconde ao invés de contar histórias virtuais em um mundo onde a base do ser é à vontade de estar “real”.