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Agora Eliza entendia quão ingênuas eram as pessoas; pessoas como ela, Cezar, Fabrizio. Até mesmo Vinicio, Samanta e sua avó.
Ingênuas por acreditarem ser livres. Por acreditarem que seus sonhos podem ser como pássaros, que alçam voo, brilham ao luar e fazem seus ninhos sob o calor do sol, esperando que os ovos enfim se choquem e que dali cresçam outros sonhos, fortes e saudáveis.
Estupidez.
Nossos sonhos, agora ela percebera, não passam de pequenos e insignificantes insetos que, imprudentes e inconsequentes, acabam presos numa poderosa teia de armações e enganos, para que depois- agonizantes- sirvam de alimento para a mais temível predadora, a mais ardilosa das espécies de aranha.
Aquela conhecida como Esperança.
~trecho do futuro livro, ainda sem roteiro, ainda sem nome~