Patricia Tenório 15 de fevereiro de 2019

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Hoje acordei
Com o mar
De Sophia Breyner
O desassossego
De Fernando Pessoa
E umas palavras
Pulsando no peito
Querendo nascer
Uma canção de infância
Uma dança de roda
Ver a lua nascer
Redonda
O sol brotar
Imenso

E eu
Na pequenez
Desses meus versos
Deitá-los na rede
E descansar
(“Férias”, Patricia Gonçalves Tenório, 06/01/2019, 05h54)

Obs: Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004. Tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas Melhor Romance Estrangeiro por As joaninhas não mentem (em outubro, 2008) e Primo Premio Assoluto por A menina do olho verde (em outubro, 2017), ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio, Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por Como se Ícaro falasse, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores – RJ pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura (2015, UFPE) e doutora em Escrita Criativa (2018, PUCRS). 

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Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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