elza fraga 1 de fevereiro de 2019

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Desejo informar que li, e reli, o teu escrito, linhas e entrelinhas, as palavras ardilosas, as sutilezas do não dito, e o que ficou perdido no pensamento. Tudo tão inútil, um mundo de vazio. Não respondi de imediato por fastio, e pra não perder minutos, ando economizando pro futuro.
Sei que me percebes, segues o meu rastilho, então tens consciência que faz tempo que entendi que nada havia em ti que me causasse ânsia ou interesse, vontade de sorrir, cantar algum falsete ou mesmo perder meus devaneios nas linhas dos teus traços.
Quando me aconchegava no ninho dos teus braços era só uma tola entorpecida. Num beliscão bendito acordaste a feia adormecida que morava em mim.
E sem príncipe alado, sem castelo, sem acreditar no belo do que disseste um dia, eis-me enfim aqui, a mil léguas do teu reino desencantado.
Sofri anos intensos, demorou a ventania, pensei que nunca passaria o temporal, mas passou como passa o bem e o mal, mesmo a nossa revelia.
E depois do pranto, de tanto desengano, de várias tropeçadas, sapatos esquecidos em outras escadarias, chega-me cifrada em frases esquisitas, fiel ao teu estilo cruel e infantil…
Sim, sim, eu entendi tua mensagem.
Mas agora é tarde!

Obs: Imagem enviada pela autora

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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