15 de janeiro de 2019
E voltou o pescador.
Qual miragem n’alvorada.
Barbas espuma, cabelos brumas…
Sol refletindo na seca garrafa de pinga.
Era sim, o mesmo barco,
rastreado pelo vento,
velho conhecido casco
de fechadas noites e de luas.
Era ele, lembro bem.
Peixe pequeno em ponta d’anzol
a buscar robalos entre cardumes.
Donde veio, por onde andou?
Talhado corpo em madeira
que agora desancorou.
Braços fortes, saudosas cordas
que do tempo escapou.
Obs: A autora é poeta, administradora e editora da Revista Perto de Casa.
http://pertodecasa.rec.br/
Imagem enviada pela da autora
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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