Gerson F. Filho 1 de janeiro de 2019

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O processo eleitoral se encerrou. Muito se aprendeu neste ciclo, a sociedade certamente saiu muito mais informada e instruída a respeito deste importantíssimo ritual democrático. Novas tecnologias como a internet foram fundamentais para a circulação da informação. Nunca houve a tamanha necessidade do uso da máquina pública para vencer.  E, diga-se de passagem, se não tivesse sido utilizada, a situação, que venceu mais uma vez, perderia a eleição.

Porém mesmo assim quarenta e quatro milhões de brasileiros disseram não ao projeto do atual governo. Isso foi muito bom, porque mantém o equilíbrio da entidade democrática. Não foi um cheque em branco, não há margem para implementar projetos turvos, que por acaso contenham pontos críticos e que venham a melindrar quase a metade do país. Qualquer movimento neste sentido será uma aventura no caminho da insanidade.

A participação política da população aumentou à busca a informação, as partes venderam suas idéias, e a situação venceu. Que governe com sabedoria, que eliminem de suas entranhas aqueles que por acaso sonhem com um estado totalitário, porque em qualquer estado totalitário; de direita ou esquerda, a verdade morre. Surgindo a oportunidade para o julgamento injusto de qualquer causa.

Que as discussões políticas continuem e façam o aperfeiçoamento da nossa sociedade. Que as alianças procurem sempre o bem estar da população, e que esse povo, eleitor dos dois lados, procure mais informação porque um povo bem informado é o melhor remédio contra os aventureiros. Não basta só trabalhar para ganhar o pão de cada dia, é preciso atenção com os representantes eleitos. O processo cívico não acaba com o voto.

O acompanhamento constante dos eleitos, a cobrança dos eleitores, deve ser estimulado. Que toda essa mobilização no período eleitoral não se perca. Viver, sorrir chorar trabalhar e policiar nossos representantes, que eles não se sintam sozinhos, para que se tiverem bons ou maus sonhos tenham um parâmetro para seguir, ou seja, o interesse do povo, e um povo livre é um povo feliz. De nada adianta prosperidade sem direito de expressão, sem direito de escolha, sem poder decidir a respeito da própria vida.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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