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Reformamos(amamos)
as vozes contidas,
as crenças primitivas,
as verdades inconfessadas,
as degradações dos velhos costumes.
Retomamos(amamos)
as referências ideológicas,
as velhas trilhas,
as poesias inconclusas,
os sonhos esquecidos.
Reencontramos(amamos)
os fotografias perdidas,
a cadeira preferida,
o amigo de infância,
a alegria de viver,
a chave da porta escondida,
o livro ainda lacrado,
o bilhete da viagem desistida.
Hoje sei que
retomar(amar),
reformar(amar)
e reencontrar(amar),
tudo depende do desejo
que sufoca os suspiros da alma
gozar de plena liberdade
para contaminar o coração.
( 01.12.2011 – 8:17h – Caxias/MA)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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