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Quando encontrei
Pessoa
Eu estava lá
No Chiado
No meio
Da gente portuguesa
E não me sentia

Sentia
Um calor
No peito
Uma cantiga
De ninar antiga
Cujo refrão
Convidava a
Subir estrofes
Apascentar palavras
E ser

Poeta
Artista
Receptáculo
De tantas vidas
Histórias
Que Pessoa
Contou-me ao ouvido
Quando
Eu estava lá
No Chiado
No meio
Da gente portuguesa

(“Quando Tenório encontrou Pessoa”*, Patricia Gonçalves Tenório, 28/08/2018, 07h57)

Obs: Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004 e tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas, Melhor Romance Estrangeiro (2008) por As joaninhas não mentem, e Primo Premio Assoluto (2017) por A menina do olho verde, ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio (Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por Como se Ícaro falasse, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores (RJ) pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura pela UFPE, atualmente é doutoranda em Escrita Criativa na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Imagem enviada pela autora: A partir da pintura de George Barbosa

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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