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Gás? Todo mundo tem.
É a própria Vida. Sopro divino, energia vital, Anhang, como dizem nossos índios.
Na Psicanálise, o conceito de “self” pretende abranger essa instância, que traduz nossa natureza cósmica, nosso centro de poder criativo.
A questão não é tanto a quantidade do combustível, mas a conexão que permite que esse gás promova a centelha, a fagulha que pode gerar a chama e, dependendo da intensidade, do maior ou menor alcance, aquecer, transformar, iluminar.
As pessoas de quem se diz “terem muito gás” são, geralmente, aquelas capazes de manter desobstruído o canal das relações. Daí produzirem o bom atrito, a ligação capaz de gerar o fogo do afeto, do amor, da paixão.
Mas, de uma forma ou de outra, é preciso não esquecer que, um dia, cedo ou tarde, devolveremos ao Universo, no último alento, o que sobrar desse gás.
Resta, pois, saber usá-lo!
Obs: Comentário Geral – Minhas Falas no Programa da TVE