Aquele olhar para mim não era o seu…
Aquele olhar ditador, também não era o seu…
Faltava ternura, entendimento, amor.
O julgar pelo simples fato de julhar, de marcar território como fazem os animais; longe de lembrar você.
Tê-la por um tempo é muito bom; mas é doloroso ser determinado por dia e hora o retorno…
Em compensação, aquele olhar que fica, é uma constância para mim, é tão diferente…
O engraçado é que viro “concha” dentro de mim. Perco a vivência, e digo mais, sinto vontade de não existir.
Óleo e água, coisas que não se misturam.
Silenciar às vezes faz bem, constantemente é tortura.
O silenciar é gostoso, quando o entendimento surge, quando percebemos ou fazendo perceber que houve lucro no silenciar. Houvesse barulho ou resposta, a rebordosa com certeza seria estrondosa!!!
Vivo a suspirar paz! Paz? Coisa difícil de se encontrar… dizem que existe.
Incesantemente corro a sua procura.
E trato dos que sabem realmente amar.
Amar não só aqueles que admiramos. Aqueles que são nossos ídolos ou companheiros. Aqueles que são rios de amor, que tem muito pra dar; mas estão aparte, fora da nossa realidade. Se me misturar a eles… quanto do amor verdadeiro aprenderei… Primeiro tenho que amar, para receber o grande dom, de enebriar-mme desta dádiva profunda, de amar indistintamente sem escolha! 14/02/2017