VILLY FOMIN 1 de novembro de 2018

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Aprendi que o tempo é um bem não renovável, depois que passa não há como recuperar, por isso é tão importante cuidar dos detalhes da vida, por isso é preciso ajustar a sensibilidade para perceber as felicidades que passam ao nosso lado, por isso é preciso criatividade para tornar momentos simples em catedrais no tempo.

Gestos se eternizam.

A vida passa, o tempo não volta e sua voracidade leva oportunidades, leva sonhos e também leva pessoas que amamos.

O tempo leva, mas o amor nos ajuda a ficar com um pouco, o nome disso é saudade. Sentimento difícil de ser entendido, pois é dor, mas existe uma dor maior do que a saudade: jamais senti-la.

Existem outros sentimentos que também nascem com o passar do tempo, um deles é o remorso, ele acontece quando o passado é revisitado e percebemos que usamos o tempo que era para as pessoas com coisas.

É preciso perceber a fragilidade da vida e não deixar para depois o que pode encantar agora. Mande as flores enquanto o coração pulsa, ligue hoje, beije agora, diga “eu te amo” mais uma vez.

Escrevo essas poucas linhas sentado na varada do meu apartamento, carros, ônibus e motos para todos os lados, o sol já se foi, a lua está no comando e de uma maneira encantadora jogou fachos de luz dentro de mim e me lembrou de algumas cenas do meu passado, de pessoas que o tempo levou, de momentos que não viverei novamente, a lua sempre me diz algo sobre saudade… e hoje ela também me lembrou que o tempo leva pessoas mas ele não tem força para levar o amor que me liga a elas.

Saudade é dor que existe porque um dia o amor nasceu e cresceu, saudade é a dor que vale a pena, é a dor que revela os instantes sagrados das nossas biografias.

Invista no amor, insista no amor e um dia você terá o privilégio de dizer: “Que saudade!”
Agosto I 2018

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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