1 de novembro de 2018
A solidão se dobra dentro de mim e se faz como se você já estivesse ausente. E tua ausência é meu mundo. Fico a lapidar, na plenitude de ser só, cada palavra não dita, cada som perdido em meu ser. Prenhe do vazio, da experiência do vazio em minhas entranhas, caminho tranquilo na desesperança do nada querer. Vivo a tessitura surda da melodia de teus gestos, lentamente apagados em minha memória. Vivencio lágrimas, no labirinto do silêncio, de não me saber mais. Tudo morre aos poucos, tudo é repouso.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
busca
autores
biblioteca