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Já tive dias de cravo,
também de rosas em botão,
dias de amores bravos,
lentas horas, velha canção.

Sol ao acaso, nascido assim.
Foi quando o dia me pediu perdão,
tendo rezado de todo jeito, prece no peito,
nome rasgado afogado em Jasmim.

Nada que não passe
numas boas braçadas em mar aberto,
certo, certo, não certo…
Em paz, peito aberto.

Debruçada sobre o horizonte
penso nos montes, sem vista para ao mar.
Faço avião de papel, empino,
sigo a linha do céu.

Obs: A autora é poeta, administradora e editora da Revista Perto de Casa.
http://pertodecasa.rec.br/
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Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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