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Aos 46 sou gratidão
E o choro já não se esconde,
Manifesta-se assim
Sem rodeios, sem estilo.
Os cabelos brancos
Dão-me a certeza
De que o tempo passa
E nos muda,
Uma mudança tremenda,
Sou suspeito em falar,
Pois me parece vulgar,
Desnecessário,
Mas veio
Com maturidade
E uma determinação
Que me faz viver
Com riscos e demasias,
Com mais intensidade,
Generosidade.
Aos 46…sou perdão,
Solidão tamanha
Que me invade a alma
E me faz chorar
Por acreditar
Que estou mais perto do fim.
E solidário ao destino
Que me faz “menino”
Nesse caminhar,
Aos 46 sou poeta,
Resistência,
Uma tendência
De fazer valer
Tudo aquilo
Que ao longo da vida
Eu pude aprender…!!!!

Obs: O autor é Professor da Rede Pública Municipal de Santarém.
Graduado Pleno em Pedagogia pela UFPA. Técnico em Educação na Rede Estadual. Especialista em Ciências Sociais para o Ensino Médio e autor do livro – Brinquedo: Contos e Poesias.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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