15 de outubro de 2018
E assim saí de mim…
Sem saber como voltar
Fui morar no esconderijo
Onde manda a saudade
Onde o abrigo é o fim.
Quis inventar uma razão
Não queria construir em vão
Queria mesmo era sentir
Qualquer gosto qualquer som
Ouvir você falar pra mim.
Ainda luzia na escuridão tua paz
Ainda sentia o perfume das mãos
Ainda gritava teu nome
Quando sem esperar aconteceu
A canção no silêncio me abraçou.
Saí de mim, saí por você
Saí do seu mundo aqui
Você falou em mim
Tua voz bradou um sim
Voltei enfim e ficarei por ti.
Imperatriz, 13 de julho de 2018
Obs: O autor é escritor, poeta, advogado, Especialista em Gestão Ambiental de Cidades e Mestre em Gestão e Planejamento Ambiental.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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