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Não tenho a pretensão de mudar o mundo
das pessoas. O meu conceito sobre tudo
está guardado num baú sem chaves.
Vez ou outra sinto urgência de abri-lo
para guardar mais miudezas.
De vez em quando algum lamento foge,
como agora, com a boca escancarada,
resistindo à captura.
Sou do tempo da infância ingênua,
do enrubescimento ao se falar de amor.
Do tempo em que os pais imperavam
e um só olhar bastava.
Nesse mundo de lodaçais me sinto
engolido pelas estranhezas.
Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.
Imagem enviada pelo autor.