elza fraga 1 de setembro de 2018

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Ele morreu por estar fazendo um bico pra sustentar a família.
Não houve comoção, não houve passeata com gritos de “retire as armas da polícia militar” (antes de se saber sequer de onde partiram os tiros!), ninguém parece indignado por ele estar na função de motorista por falta de emprego formal, ninguém chorou, acendeu vela, rezou um pai nosso pra encomendar a alma, ninguém comentou na fila do banco, do supermercado, na fila da vida.
Os sobreviventes deste caos o citam de longe em longe, assim como se ele estivesse apenas na hora e lugar errado.
E deixou mulher, filho, vivos! Estes vão entrar na fila dos desesperados, só estes. Sua mãe há de chorar sozinha num canto consolada por vizinhos, seu pai há de se fazer de duro, porque é homem e sabe que a vida segue, seus amigos mais próximos falarão que era um bom homem por uma semana, depois cada um pro seu lado e pra sua vida rezando pra não ser um deles o próximo.
Trouxeram o Brasil até aqui com a ajuda deste povo que agora grita contra a polícia, contra as armas, contra os direitos de pobres, a favor de armamento só em mãos de bandidos.
Trouxeram o Brasil até aqui defendendo a droga, mentindo para seus filhos nas escolas, cooptando os jovens e os transformando em fantoches despidos e pintados nos corredores das “universidades”.
Direitos Humanos? Sou a favor quando for geral e irrestrito. Não existe direito humano seletivo. Afinal não somos todos iguais perante a lei? Não somos o povo do qual o poder emana cantado na CF?

Agora vamos a uma investigação séria, isenta se possível, e justa. Justa?
Não pra “ele”.
Seu crime era estar trabalhando fora de um emprego formal para não morrer de fome e pagar suas contas.
Seu crime era ser branco, honesto, pai de família.
Seu crime talvez era não ter ideologia política.

Custei a falar sobre o assunto, não por medo de patrulhamento, mas por estarrecida em ver como tem especialistas em criminalística apontando de onde saíram os tiros antes da investigação.
A esquerda arrumou um trunfo em ano eleitoral. Um trunfo de sangue inocente.
Espero que quando a cobrança Divina vier
(Sim! Eu acredito em Deus, eu sei de Deus, eu confio em Deus e na sua justiça!)
não chorem tardiamente seus equívocos.
Continuem a desconstruir a polícia pois ela é feita de homens, e esses podem ser bons ou maus, é de lei que nem todos são iguais.
Continuem a dar todo o direito e glória ao bandido que foi tombado por matar chefe de família.
Continuem a defender as drogas, os professores que estavam quebrando portas de vidros, com toras de madeira e ferro nas mãos enfrentando a policia, chamando para o embate e cinicamente se fazendo de vítimas depois de conseguirem o intento de ter sangue escorrendo em faces, antes cínicas.
Continuem deixando que contem mentiras para seus filhos nas escolas, deturpando caráter, sexualidade, formando debochados que defecam em via pública por todos os canais abertos, inclusive bocas.

E agora repensem se valeu a pena, se vale a pena, se algum dia chegará a valer a pena o que fizeram nestes últimos des-governos que tivemos.
Mas pensem sem o chip, pelo amor de Deus!

Quanto ao “ele” que caiu sem luta, sem culpa, sem merecimento, que Deus o receba.
Envio sentimentos de luz e acolhimento ao único Senhor que ainda pode fazer algo por este mundo que o próprio humano, na sua cegueira, entortou.

A paz é deste mundo, é só a gente querer com força.
Mas a minoria que luta contra infelizmente detém o poder. E enquanto for assim nada poderá ser feito!

elza fraga
Querendo me mudar pra Marte, talvez lá haja a civilização que sumiu daqui. Só ficaram os bárbaros.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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