Depois dos 50, criei um hábito (nem sei se devo chamar assim, porque não sou muito afeta a rotinas) de pensar e repensar a vida. Tudo é muito efêmero. Diria mesmo bastante. A rapidez do tempo assombra… Entendo cada vez mais que tudo passa, até mesmo as coisas boas (infelizmente). O tempo não corre, galopa. Retrospectivo o passado e mesclo o riso com as lágrimas. Momentos de dor e alegria se misturam, e acho isso maravilhoso, porque, confesso, que para mim a monotonia destrói a alma aos poucos.

Nessas divagações, chego a uma constatação que me estremece o coração. já vivi mais do que vou viver. Pensar nisso inquieta-me a mente e a alma. Busco a oração como meio de me fortalecer, porque sei que, com ELE, serei capaz de viver e vencer tudo. Tudo mesmo, inclusive as mais duras tempestades, sejam elas físicas ou mentais.

E, assim, a vida vai seguindo; eu correndo atrás dela, tentando sempre ser feliz e manter o meu coração em paz.

E tudo isso num abrir e fechar de olhos…

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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