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Há sempre uma tristeza anunciada
Nas brumas que sufocam a luz do dia
A tarde de tristeza matizada
Escreve no horizonte uma elegia
Há sempre uma saudade conformada
Nestes momentos de melancolia
O fim da noite esmaga a madrugada
Num manto de tristeza e de agonia
E nestas horas frias dolorosas
Horas amargas, lentas preguiçosas
Espero o dia que irá nascer
E quando o sol nas nuvens se anuncia
Escrevo no meu verso uma elegia
Por mais um dia que verei morrer
Obs: Texto retirado do livro da autora – Saudade Presa
A autora é poetisa, escritora contista, cronista, ensaísta brasileira.
Faz parte da Academia de Artes e Letras de Pernambuco, Academia de Letras e Artes do Nordeste, Academia Recifense de Letras, Academia de Artes, Letras e Ciências de Olinda, Academia Pesqueirense de Letras e Artes , União Brasileira de Escritores – UBE – Seção Pernambuco
Autora dos livros: Em ponto morto (1980); A magia da serra (1996); Maldição do serviço doméstico e outras maldições (1998); A grande saga audaliana (1998); Olho do girassol (1999); Reescrevendo contos de fadas (2001); Memórias do vento (2003); Pecados de areia (2005); Deixe de ser besta (2006); A morte cega (2009). Doido é quem tem Juízo (2012); Saudade presa (2014); O Sorriso da Borboleta (2018)
Recebeu vários prêmios, entre os quais:
Prêmio Gervasio Fioravanti, da Academia Pernambucana de Letras, 1979
Prêmio Leda Carvalho, da Academia Pernambucana de Letras, 1981
Menção honrosa da Fundação de Cultura Cidade do Recife, 1990
Prêmio Antônio de Brito Alves da Academia Pernambucana de Letras, 1998 e 1999
Prêmio Vânia Souto de Carvalho da Academia Pernambucana de Letras, 2000
Prêmio Vânia Souto de Carvalho da Academia Pernambucana de Letras, 2010
Prêmio Edmir Domingues da Academia Pernambucana de Letras, 2014