1 de setembro de 2018
um dia fui ausência
tão transparência
que não entrava nos olhos
que passavam em minha infância
cresci imaginação
gravada em chão de minério
e pelo sol de fogo
das montanhas de minas
(não por acaso carrego um corpo de brasas)
hoje sou este vai-e-vem
de ficções
confissões
e coração acelerado
onde às vezes falta juizo
e sobra vontade de fazer-se menina.
Obs: Imagem enviada pela autora (199º Desafio Poético com Imagens de Tânia Regina Contreiras.)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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