15 de setembro de 2018
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Do conflito teço meu trilhar
Escondo-me no não dizer
Sou o que não foi dito
Sofro por não partilhar
Quisera escancarar portas e janelas
Do meu coração em dor
Sou marmórea num mundo em movimento
Meus olhos perscrutam respostas
Para questionamentos mudos
Soluções para desafios do espírito
Minha alma em transe
Movimenta meu corpo petrificado
Meus desejos se avolumam
De libélula torno-me borboleta esvoaçante
Liberto-me do emaranhado das teias
Fujo de mim
Encontro-me na antítese do meu ser.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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