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Há primaveras intermináveis
dentro do peito de cada ser;
porém, algumas sob estiagens
são mais tardias no florescer.
Há primaveras sem regadores
que, sufocadas por desalinhos,
substituem delicadas flores
pela multiplicação de espinhos.
Há primaveras que desafiam
a irreverência dos pedregais
assegurando que em todo canto
a vida vale bem mais, bem mais…
Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.
Imagem enviada pelo autor.