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No lar das magnólias repousa o vento
depois de andanças continentais;
no banco estreito estreita a faina,
recorda a insânia dos ancestrais.
E ao mergulhar nos porões de outrora
revê estragos, ouve plangências,
se intoxica com odor da morte
que lhe suplica outras providências.
As magnólias em secreta prece
se despetalam; ele agoniza.
Quando ele acorda do pesadelo
se vê sereno e transmutado em brisa.
Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.
Imagem enviada pelo autor.