Ina Melo 15 de julho de 2018

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Com certeza temos várias vidas. Algumas delas eu vivi aqui nesta encantadora cidade de Lisboa, berço dos meus avós. Lembro-me perfeitamente da primeira vez que a visitei. A primavera surgia junto com a Revolução dos Cravos. Uma cidade em evolução, foi a que conheci. Tudo bem diferente do que imaginava, vendo-a sempre pelos olhos de um cunhado português apaixonado e fiel ao antigo regime. Outras vezes voltei e nunca me cansei de amar e sentir a semelhança entre ela e algumas das cidades do meu País. Tudo me pareceu familiar. As calçadas, os velhos sobrados, ladeiras, o rio e o mar. Ah! Lisboa que mexe com o coração da gente ao cantar o Fado com respeito, silêncio e reverência. Aqui também a poesia fez morada através dos seus poetas e trovadores. E a literatura? Quem não conhece e gosta de Pessoa e seus heterônimos, Eça de Queiroz, até hoje um ícone com as suas “farpas” que cabem perfeitamente na turbulência da vida moderna. E Antonio Alçada e Saramago, este último um dos maiores escritores modernos. Artistas, poetas, trovadores! Tudo tem nesta terra linda e querida de todos nós. Depois de uma década, eis que retorno e outra face se apresenta. Uma cidade moderna, limpa e alegre. A tradição se preserva e os Monumentos bem cuidados guardam a história de uma terra tão velha que hoje tem um filho de mais de quinhentos anos. Mas a modernidade dela está proporcionando aos visitantes tudo de bom, sem omitir nem desprezar a sua história, respeitando seus reis e rainhas, tratando-os sempre com a reverência merecida. Hoje estamos mais perto, pois o mundo encolheu através dos meios de comunicação. Basta clicar e passeamos nas famosas calçadas que tanta vida e beleza oferecem aos visitantes. Visitamos o Rossio, a Mouraria, a Torre de Belém, o Monumento ao Descobrimento e o Mosteiro dos Jerônimos, belas Igrejas e Palácios. E o delicioso bacalhau, sempre acompanhado do melhor vinho, um deleite para os “gourmet´s” que vão ao Portucália, restaurante situado às margens do Rio Tejo. Na parte nova da cidade, vamos passear no Teleférico onde uma vista maravilhosa se descortina. Abraçados rio e mar nos recebe com carinho e simpatia. Lisboa, abril/2012

Obs: Imagem enviada pela autora.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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