Domingo incomum. Me despi do ceticismo e resolvi ir à igreja católica local. Aproveitando a companhia de Janilda Vidal que vai com mais frequência ao templo religioso.
A missa começou com os ritos mais do que conhecidos por minha pessoa que já fui um bom rato de igreja no passado.
O Padre enfatizou o tema do dia que iria tratar do LEPROSO que procurou Jesus em busca da cura. Por conta do preconceito da época os leprosos viviam à margem da sociedade e eram pessoas impuras aos olhos dos puritanos daquele tempo, o que ainda é muito comum nos dias atuais em relação a outras doenças do século que não irei citar neste relato.
Veio então aquele leproso com as vestes rasgasdas, cabelos emaranhados e barba por fazer…Me desviando do discurso do Padre, olhei para o lado e vi um amigo de longa data que por muitas vezes o vi calçado em um cuturno do exército brasileiro e cigarro na boca. Observei com mais atenção e vi que ele estava com uma camisa por passar, cabelos apenas molhado e uma barba que merecia um cuidado melhor…Não resisti e gargalhei sufocadamente, porém sem passar despercebido por Janilda que aborrecida me perguntou o motivo da palhaçada…Apontei para o meu amigo e disse:
Olha aí o leproso da história do Padre…..
(Pequei)…kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Obs: O autor é Professor da Rede Pública Municipal de Santarém.
Graduado Pleno em Pedagogia pela UFPA. Técnico em Educação na Rede Estadual. Especialista em Ciências Sociais para o Ensino Médio e autor do livro – Brinquedo: Contos e Poesias.