De vez em quando, surpreendo-me com o mundo, com as pessoas, comigo mesma.

A cabeça se povoa de questionamentos, incertezas e antagonismos. Repenso o porquê de tanto materialismo, a busca incessante pelo querer ter sempre mais e mais…

Para que tanto, se o próprio corpo não dá conta? Confesso que já fui muito consumista, mas a vida me surpreendeu e senti-me impedida de frear a carteira …Sinto-me mais equilibrada, mais fortalecida.

Repenso o ter como algo que inquieta a alma, funciona como mecanismo de fuga na maioria das vezes. Ter, sim, é humano, mas querer ter e ter muito e sempre é paranoia.

Repenso a eternidade e acho tudo supérfluo. Afinal, caixão não tem gavetas. Partimos de mãos vazias. Todos, sem exceção. Sem distinção de credo, de raça, de cor. TODOS.

De mãos vazias, partimos…

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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