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Carrego
As frases
Inacabadas
Os sonhos
Por vir
Uma estrela
Cadente
Caindo
Em minha mão
Ainda quente
Ainda cheirando
A jasmim
Até brotar
No centro
Uma palavra
De cor
Azul”

(“Até meu céu nascer azul”*, Patricia Gonçalves Tenório, 31/05/2018, 15h35)

Obs: Imagem enviada pela autora * Fotografia: George Barbosa

Obs: Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004 e tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas, Melhor Romance Estrangeiro (2008) por As joaninhas não mentem, e Primo Premio Assoluto (2017) por A menina do olho verde, ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio (Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por Como se Ícaro falasse, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores (RJ) pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura pela UFPE, atualmente é doutoranda em Escrita Criativa na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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