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O mito
Abriu as portas
Do meu coração
Aflito
E fez explodir
As cores do
Arco-íris
O ritmo do
Tambor
Até acalmar
E acalmando
Esse longo
Corpo
Que se chama
Amor”
(“Abriu as portas do infinito”*, Patricia Gonçalves Tenório, 07/04/2018, 15h30)
* Após o II Encontro dos Estudos em Escrita Criativa – Recife – PE.
Obs: Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004 e tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas, Melhor Romance Estrangeiro (2008) por As joaninhas não mentem, e Primo Premio Assoluto (2017) por A menina do olho verde, ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio (Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por Como se Ícaro falasse, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores (RJ) pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura pela UFPE, atualmente é doutoranda em Escrita Criativa na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).