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Maltrato o meu coração, a alma, os pensamentos, como quem amacia massa de pastel com rolo de madeira. Estico os sentimentos até doer, saudade, vontade, desejo, carinho, afeto, ternura…., me enrosco neles, ou eles em mim. Escuto Roberto Carlos, Chico Buarque, Antonio Zambujo…este último é daquelas paixões musicais inexplicáveis, ele canta parecendo que mastiga as palavras com calda de chocolate, saboreando cada frase, com um sorriso delicioso a escorrer na melodia. No meio da vastidão de sentimentos, alguns inexplicáveis, sinto-me feito um sobreiro sozinho nos campos alentejanos. São bonito os sentimentos. Mas é preciso podar, feito quem poda o sobreiro, para extrair dele matéria-prima. Podo os sentimentos, extraindo de mim sonhos vividos, sonhos não vividos, sonhos para serem vividos e sonhos e sentimentos para serem só sonhados.