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No salão entre convidados respirava profundamente – “Ah!!! Se me aparecesse…” pensava.
– Posso cumprimentar a dama da tecnologia?
– Quanta honra apertar a mão do homem, bem amado desta festa em fantasia.
Seus olhares se cruzaram, ele quase setenta ela… Chegando aos quarenta. Do aperto de mão veio o abraço, o aconchego, o cheiro experiência. E se amaram a primeira vista?
Diria ao primeiro monólogo das mãos. Ou a primeira poesia. Ele caneta e tinta, ela página em branco. Sintonia perfeita. Durou o tempo de uma composição clássica declamada ao som de vida incomum. Solilóquio em solidão, cujo final aconteceu quando a cortina despreparada pelo destino, fechou fora do tempo, marcando o final daquele ato de tentativa em ser.