1 de junho de 2018
Alada alma sem alardes. Recatada rebeldia em franzida testa já imune. Paz e motim num discurso sem voz. E o cheiro do mesmo perfume. Lágrima tiro varando peito. Palavras inebriantes atravessando conceitos. Auto reclusão sem porta de entrada. Abrigos de mim, do exagero, da mania de me mostrar por inteiro, sem desvelo, deixando fluir num voar constante. Ainda muito me resta, tudo que ainda há de restante, o avesso d’um tempo, em solo de instantes.
Obs: A autora é poeta, administradora e editora da Revista Perto de Casa.
http://pertodecasa.rec.br/
Imagem enviada pela autora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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