1 de junho de 2018
Leio jornais do futuro
Em praças de antigamente,
Os fatos do vir-a-ser
Acontecem de repente.
Que sopro estranho percorre
As ocorrências que li,
Que dedos de ventania
Levam fotos que perdi?
A chuva que vai chegando,
Tenta ler sobre meu ombro
Manchetes desesperadas
E reportagens de assombro.
Só o pássaro pousado
Conta conto de blandícia,
Canta canto de esperança
No ramo de uma notícia.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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