1 de junho de 2018
Fotografei a tua última imagem,
num gesto impetuoso de despedida,
mas não retirei da memória as particularidades
daquele teu sorriso inesperado.
Com o passar do tempo
percebo que as fotos ganham vida própria:
aprisionam,
recordam,
estimulam,
fortalecem,
fazem sorrir,
fazem sofrer,
e sem querer podem libertar.
Ainda que tenham que
permanecer atemporais, inertes e provocativas.
( 01.04.2015 – Caxias/MA)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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