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Silêncio nem sempre é ouro
A minha boca não aguentou
A consciência rolou ladeira abaixo
E ela falou e falou

Arrumei confusão, caos e caras feias
Ninguém me defendeu
Nem os que por eles eu briguei
Me danei e pensei
Por que é que tudo aquilo eu falei?

Aprendi que você não é
Apenas responsável pelo que cativas
Mas também pelo que dizes
Pelos inimigos aos montes adquiridos
Por não ficar em cima do muro
Por não ficar imóvel e mudo

Sim, foi tudo eu que escolhi
Entre agarrar o cinismo
Ou me trair,
Ando preferindo
Ter ao meu lado
Poucos amigos e amores
Mas a noite
Conseguir dormir

Não sou vítima
Sou a minha boca
E minha consciência teimosa
Que as vezes, esses dois
Não andam em harmonia
Mas um não consegue
Viver sem o outro
Que tremenda ironia.

Obs: O autor é Psicólogo, palestrante, terapeuta de família casal.
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Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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