Maurício Cavalheiro 15 de maio de 2018

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Não temos pedras nas mãos,
nem no peito;
e mesmo assim, estamos pesados
pelo chumbo das sombras
que trabalham para que a Flor esmoreça.

O fardo parece desproporcional
às nossas forças…
Nossos pés sangram,
mas não desistem do caminho
que nos levará às redes de algodão.

Bombardeiros não descansam
do ofício desarrazoado
nascido da inversão de dolos.

Em mares revoltos,
nosso barco singra sob a vela da fé,
arruinando ânsias alheias de naufrágios.

Enquanto o sol descerrar as nossas pálpebras
haverá horizontes a serem semeados
e nossas mãos primaveris.

Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.

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Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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