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Na incerteza de não te querer – sofro
Planto-me desenraizada
No vazio da existência
Os olhos perscrutam saídas
O abismo limita as fronteiras
Divido-me em pedaços
Na busca da unidade
Os pés soltos perdem o chão uno
A boca não digere os sonhos abortados
A garganta se fecha
E o grito mudo se perde na tristeza de mim mesma.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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