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É preciso sabermos que precisamos uns dos outros para muitas coisas…
Precisamos uns dos outros para amarmo-nos, para apoiarmo-nos, para respeitarmo-nos e para agirmos em consonância com aquilo que acreditamos…
Precisamos uns dos outros para nos melhorarmos como pessoa, dia após dia, insistentemente…
Precisamos uns dos outros para um cafuné na alma, para transformarmos negritude em luz incandescente e cocriadora.
Precisamos uns dos outros como parâmetro para mostrarmos a nós mesmos até onde podemos e devemos ir…
É necessário que nos mostremos exatamente como somos, ao nos depararmos com as singularidades existentes em nosso construtivo cotidiano.
Os outros são espelhos, mostrando o que o nosso sinalizador interno esteja querendo nos dizer….
Precisamos de cada um de nós, para fortificarmo-nos na união de sabermos que todos juntos somos ainda mais fortes do que quando optamos por viver egoisticamente, apenas centrados em nosso próprio universo particular…
O outro sempre será a bússola que nos proporcionará galgarmos patamares mais altos, sem jamais nos esquecermos que devemos sempre e em qualquer circunstância, preservarmos a nossa integridade e individualidade.
Isso nos trará dignidade.
Galguemos vários terrenos, mas nunca nos esqueçamos que o nosso endereço será sempre a rua dos nossos saudosos lares residenciais…
Viver é pra quem tem fibra, é para aquele que não abandona a batalha em meio ao mais insultuoso conflito…
Devemos procurar sempre pela construtividade, pois não vivemos sós e teremos bailando conosco, a obrigação de pensarmos no coletivo quando estivermos propensos a nos desequilibrar…
Observarmo-nos como realmente somos, retirando todas as máscaras, nos aproximará de nossa verdadeira identidade.
A vida é esse equilíbrio genuíno que implicará em sermos constantes, por mais que as variadas nuances insistam em nos seduzir com sorrisos maliciosos, dotados de embriaguez…
O que vemos estampado em olhares alheios, serão materiais preciosos para que ponderemos bem os nossos próximos e acertados passos.
É preciso agirmos com sonoridade, para que possamos ser agentes da generosidade…
Abramos os nossos olhos, semeemos sempre amorosidade, para que possamos poder colher sempre, lá na frente, muita reciprocidade.

Genuinidade

Certo dia um passarinho me disse, que é bonito sermos vaga-lumes.
Me disse também que é bonito me ver passar, mesmo que eu ainda desfile intempestividade.
Ele olhou para mim, muito sereno e disse nos sobressaltos dos meus tímpanos:
Sabe, eu gosto de você.
Eu gosto de você, de verdade…
Eu gosto dessa humanidade que você carrega estampada em seu semblante.
Sorrindo, me disse para eu nunca desistir dos meus sonhos.
Cantarolou baixinho, sussurrando que os sonhos são os pés que sustentam a sobrevida de minha alma…
Ele ficou ali, parado por alguns segundos, me olhando insistentemente…
Finalmente me disse, que devemos ser unidade, se desejarmos ser intercâmbio da sociedade.
Alguns segundos depois, ainda sorrindo foi embora, partindo sem olhar para trás…

A autora é escritora e analista da vida.
Procura apreender os sentimentos ocultos que permeiam a transitoriedade das relações.
Segue a vida de forma leve, fazendo o que mais gosta, que é escrever.
Deseja a todos que sigam sempre em linha reta, tendo a convicção de que embora a vida muitas vezes os derrube, o amor será a chave que abrirá as portas e janelas de suas almas, fazendo o sol brotar nas mediações do horizonte que perfazem tudo que é seu, com a inteireza e integridade de dias lindos que estarão prontos para chegar e lhes acompanhar com todo amor que existe dentro e fora de suas vertentes mais íntegras.

Thiana Furtado Escritora | Facebook
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Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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