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Não mais ouvi fogos ao entardecer. Sosseguei durante o dia sem ouvir o som descompassante dos gostos duvidosos. Desci a Nelson Sousa sem o medo frenético de ser atropelado a qualquer momento por um louco em uma moto ou um doido em um carro. Estava de volta tudo como era antes.
A quadra carnavalesca havia se despedido, e com ela as características atípicas do momento pegaram carona, talvez retornem somente na “inauguração” do cliper diocesano, ou nas animações na praça. Foi-se o agito; retornou a calmaria, o sossego. Tudo voltou a ser como era antes: a taberna que fecha ao meio dia para reabrir às quinze horas, a senhora do tacaca naquele canto de sempre, o olhar do poeta para apreciação do por do sol, as viagens cotidianas dos barcos para a Pérola do Tapajós…

Tudo de volta ao seu devido lugar.

Obs: O autor é poeta e fotógrafo amador. Trabalha na UFOPA / campus de Óbidos.

Foto do autor.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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