Angela Borges 15 de março de 2018

Cá do meu canto, na intimidade me escondo.
Avanço, recuo, alargo passos, diminuo o ritmo.
Na intimidade, observo e cresço, enriqueço-me.
Silencio no íntimo do ser e surpreendo-me.
Descobertas várias, distintas, prazerosas.
Algumas, amargas, dolorosas.

Na intimidade, penso e repenso a vida.
Abomino a turbulência, a inquietude causa ânsias.
Decepciono-me, às vezes, alegro-me em muitas outras.
Na intimidade, enxergo coisas adormecidas,
Realidades jamais vividas, esquecidas ou adormecidas.

Doce e nobre intimidade! Faz repensar e avançar.
Recuar em alguns instantes. Crescimento, sabedoria.
Intimidade amiga e solidária, que agita e acalma
Que gera lágrimas, sorrisos, até mesmo gargalhadas.

Intimidade feminina, intimidade de mulher que ama
Mulher sensível e perceptiva, desejosa de mudanças
Inimiga da monotonia, do silêncio, da mesmice.

Vem, intimidade, fica comigo. Faz-me pensar/repensar.
Permite-me avançar e recuar. Pensando no alto, sempre.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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