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Levitava
Os pés do chão
E não sentia
O tempo fluir
E não pedia
Para o tempo parar
Pois sabia
A imensidão
Do seu segredo

Passa o tempo
E a menina
Em mulher
Transmutou
E a mulher
Outros
Do chão elevou

E colocou no centro
Da vida
A imensidão
Do seu segredo
Chamado
Amor”
(“Laura e os rouxinóis”, Patricia Gonçalves Tenório, 10/01/2018, 06h21)

Obs: Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004 e tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas, Melhor Romance Estrangeiro (2008) por As joaninhas não mentem, e Primo Premio Assoluto (2017) por A menina do olho verde, ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio (Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por Como se Ícaro falasse, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores (RJ) pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura pela UFPE, atualmente é doutoranda em Escrita Criativa na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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