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Etimologia

“Ethos”, na língua grega, é aquilo que nos é habitual, costumeiro, de acordo com o uso comum, segundo o costume. É o que nos faz estar de acordo com o que se espera no seio da convivência social, é como nossa “morada” habitual. Daí, corresponder a “mores”, em latim, costumes, ou, em outras palavras, “moral”. São os costumes morais, o que determinada sociedade estabelece como desejável e reprova como indesejável.

“Moral”, então, é o que está de acordo com as exigências da convivência em determinada sociedade. Os gregos diziam, de acordo com os costumes da cidade, da “polis”. Ou seja, antes de tudo, se trata de estar de acordo com a vida prevista em sociedade. É, de fato, seguir o ordenamento da “pólis”, submeter-se ao ordenamento “político”, considerado o político como tudo aquilo que garante a possibilidade de convivência social das pessoas.

Deve-se concluir que o “ethos” dá sensação de segurança, carrega consigo a tradição do grupo a que se pertence. Os costumes, as regras de convivência transmitem um gosto de “estar em casa”, naquilo que nos é habitual. É estar e sentir-se integrado. No Anglicanismo, por exemplo, usa-se com frequência a expressão “ethos anglicano”, ou seja, o jeito de ser anglicano, o estilo típico de família.

Frequentemente hoje se reserva o termo “ethos” para o campo da “moral”, entendida como conjunto de valores e normas que devem reger a convivência em determinada sociedade. Assim, “ethos” ou costumes morais são conceitos estreitamente vinculados à cultura de cada povo e de cada época. Sofrem evolução. Têm boa dose de relatividade e variação. O que é moralmente apreciável num povo pode ser reprovável noutro, como por exemplo, a vingança da honra, a virgindade masculina ou feminina, a poligamia, o divórcio, a matança de criança defeituosa, a circuncisão masculina ou feminina a matança de pessoas idosas, etc.  Está aí o rico campo de pesquisa da Antropologia Cultural.

O termo “Ética”, em vez, tem sido empregado para designar o horizonte de princípios a ser encarnado nas normas concretas, permanecendo sempre como horizonte crítico a interpelar toda construção cultural. É frequente que o contacto com outros povos e o conhecimento de outros costumes tenham a função de levar a refletir sobre os próprios valores ou costumes, chegando a revê-los e até mudá-los. É normal que uma determinada cultura se transforme ou, pelo menos, sofra mudanças, até profundas, por influência do que lhe venha de fora e a fecunde, às vezes para melhor, mas também para pior. “Ética” é, assim, aquele nível mais profundo dos princípios que devem orientar a convivência humana, para torná-la mais humana, mediante o conhecimento de valores mais universais, os quais, uma vez conhecidos, têm a força de interpelar e fazer perguntas a cada cultura particular com seus respectivos “valores morais”. É a “Ética” aquele nível mais abstrato dos grandes valores universais, tais como Amor, Justiça, Paz, Felicidade, Dignidade, Solidariedade, etc.

Uma dificuldade

Como ter um horizonte crítico para além das normas e costumes concretos, vividos em determinada cultura, quando se proclama hoje a relatividade de todos os valores, sendo a pluralidade e o gosto de cada qual o único valor absoluto? A grande riqueza humana não seria justamente a diversidade, sem normas absolutas? Tudo não deve depender da “razão” de cada qual? O que deve definir a vida concreta das pessoas não é o interesse, ou seja, o dinheiro e a eficiência? Não é verdade que hoje se privilegia a “razão instrumental” (a que define os meios) em detrimento da “razão ética” (a que define os fins do agir humano)?

Ora, essa maneira de pensar não consegue fugir da contradição. Afirma-se que tudo é relativo. Mas, ao mesmo tempo, faz-se afirmação absoluta, justamente a de que tudo é relativo. Se nada pode ter validade universal, se tudo se reduz a particularidades, então, não seria possível proferir nenhum afirmação universalmente válida. É questão elementar de lógica. Quem afirma a relatividade e a particularidade universais, faz afirmação de caráter absoluto, está afirmando uma verdade com pretensões de que seja válida, enquanto universal e absoluta.

O relativismo, tanto gnoseológico (do conhecimento), quanto ético, se funda na autonomia da razão de cada qual. A experiência histórica demonstra, porém, que a razão individual não tem capacidade de criar por si mesma a possibilidade da convivência social. Os gregos e o Iluminismo ocidental (sec. XVIII) julgaram que a razão se pudesse impor por si mesma, ou seja, que sua força é interna e autoluminosa. Por isso, pode ser normativa. Ora, a história dos últimos séculos nos mostra muito bem que, na verdade, o que, em última análise, se impõe não é “a força da razão”, mas “a razão da força”. Já a começar da própria sociedade grega. A “democracia” helênica era, na verdade, uma sociedade comandada pelos machos, ricos e “filósofos”: androcracia, plutocracia e aristocracia. Os “filósofos”, os ilustres destinados a governar, eram os que não tinham necessidade de trabalhar, gozavam do privilégio do “ócio”, ou seja, não lidavam com a realidade material, ocupavam-se da “contemplação”, das  “coisas do espírito”, enquanto escravos e escravas ficavam com o “neg-ócio”, negação do ócio. Ora, entre as “coisas espirituais” de governo estava a guerra e a dominação de povos considerados “bárbaros”.

É nessa estranha confiança na razão que se acha a razão de ser dos impérios, das guerras, da Inquisição e das Cruzadas do Medievo, do colonialismo ocidental, do capitalismo, das grandes guerras mundiais… aí estão os emigrantes e refugiados a demonstrar a falácia dessa absurda crença na luz da razão portadora de felicidade humana. É aí que se acha a explicação cabal, viva, do que experimentamos hoje no mundo, nesta nova fase do imperialismo (chamada ideologicamente pelo eufemismo de “globalização”): a maioria da humanidade sob o domínio de pouquíssima gente rica e poderosa, as três pessoas mais ricas do mundo a concentrar em suas mãos a renda equivalente à das quarenta e oito nações mais pobres… e a vida do próprio planeta sob iminente ameaça. O Iluminismo, a partir do século XVIII, projetou o ideal de que a luz da razão seria a fonte perene da plena felicidade humana. De lá pra cá o que temos visto é a dominação do dinheiro e a universalização da exploração econômica dos povos, da opressão social e política e da dominação cultural, com 1% de pessoas a possuir quase toda a riqueza do planeta. A propalada “força da razão” manifestou-se em sua perversidade na “razão da força”.

O fundamento da Ética

Só se pode falar de Ética quando se fala de pessoa. É a condição de pessoa que confere ao ser humano a dimensão ética, ou seja, capacidade de responder, de ser responsável em face das outras pessoas e do universo. A ética grega ficou sempre a meio caminho, pois o pensamento antigo não havia chegado a elaborar o conceito de “pessoa”, só de “indivíduo”. Ora, ser indivíduo é o que nos distingue ou aparta das outras coisas, pois individuação  é o processo de delimitação de fronteiras objetivas entre as coisas. Somos indivíduos na medida em que somos uma “coisa” distinta de outras coisas no universo com fronteiras bem determinadas por nossa materialidade. Foi o Cristianismo a trazer à cultura humana a noção de “pessoa”, como sujeito em face da realidade objetiva do mundo, capaz de ultrapassar a realidade como é dada, podendo ir além das condições do presente, isto é, transcender, ser capaz inclusive de ir além de todas as coisas e até de si mesmo(a).

Ser pessoa é ser um centro de percepção e de ação no mundo, é conter virtualmente em si todas as coisas, como Aristóteles dizia da “alma”: “A alma é de alguma maneira todas as coisas”. Nela o mundo se reflete, como em espelho. Ao mesmo tempo, porém, esse “sujeito” é capaz d voltar-se sobre o mundo, refletir sobre ele e fazê-lo refletir, como espelho, seus próprios projetos. É na pessoa que o mundo “objetivo” projeta seu futuro.

Um outro aspecto é que a pessoa é um centro de relações com outras pessoas e com as coisas. E é essa capacidade de “relação” que a constitui como tal.  A pessoa é essencialmente relação. É mediante relações com o exterior, com o que se lhe oferece de fora que ela mesma se constrói e se humaniza. De fato, ser pessoa é deixar-se inabitar pelo universo da realidade e, ao mesmo tempo, habitar o universo para além de si mesma; sobretudo, é deixar-se inabitar por outras pessoas que, assim, passam por dentro de nós sem nos alienar de nós mesmos(as).

Nesse processo relacional, a pessoa constrói simultaneamente sua autonomia, vai-se tornando “lei” para si mesma. Define seu mundo de valores e por eles se deixa guiar, a saber, se deixa guiar por si mesma, pelas próprias escolhas. Quanto mais madura, tanto mais autônoma e independente do exterior. É a radical alternativa posta pelo Apóstolo São Paulo em suas epístolas: oposição entre liberdade e lei. Necessitamos tanto mais da lei, quanto menos livres somos (cf. particularmente as epístolas aos Gálatas e aos Romanos). O caminho da liberdade é o da libertação progressiva da necessidade e do peso das “coisas”, até mesmo da necessidade da própria afirmação de si mesmo(a) e do instinto de sobrevivência, ou seja, da necessidade de ser, pela alegre e generosa entrega da própria vida, como Jesus nos fala: “Quem quiser salvar a própria vida, a perderá; mas quem perder a sua vida, por causa de mim e do Evangelho, a salvará. Com efeito, que aproveita ao ser humano ganhar o mundo inteiro e perder a si mesmo? Pois que daria em troca de sua vida?” (Mc 8, 35-37).

Mesmo sem muita reflexão, cada pessoa, ao menos intuitivamente e de maneira elementar, organiza seu universo de valores em torno de um valor central que é como eixo de todo o conjunto. Trata-se sempre de um valor “absoluto” do qual todos os outros dependem. Na verdade, é esse valor “absoluto” que exerce a função de divindade, que pode pedir e mesmo exigir, incondicionalmente, vida e morte. Pode ser o dinheiro, o prazer, o sexo, o esporte, a família, a pátria, alguém querido, o partido, a segurança nacional, o poder, o prestígio, a própria honra, a religião, o automóvel, o gato de casa… ou o “Deus vivo”.

Ao definir os próprios valores, desenrola-se o drama da liberdade. Nossa relação com o valor absoluto pode ter duplo e contraditório caráter: ou nos libertar ou nos escravizar. Ao meditar sobre isto, a Bíblia nos fala de “Deus vivo” e de ídolos, em outras palavras, de liberdade ou de idolatria. Ídolos não são realidade, mas “imagens” que dela construímos a partir de nós mesmos(as), pois é essa a referência que temos. Ou seja, os ídolos são imagens projetivas de nós. Freud nos ajudou muito a compreender isto, ao explicar o mecanismo psíquico de “projeção”. Ao comunicar poder a essas imagens por nós criadas, ao nos “sacrificarmos” a elas, caímos no mecanismo ridículo de submeter-nos a nossas próprias obras e “adorar a obra de nossas mãos” (cf. Is 44, 9-20; Sb 13-16; At 7, ­39-50). Carlos Marx nos ajudou a perceber outro aspecto da idolatria, é quando nos alienamos de nós mesmos(as) e nos submetemos à exploração do dinheiro (economia), à opressão nas relações sociais e políticas e à dominação cultural pela ideologia que legitima a sociedade de opressão: tanto opressores quanto oprimidos são alienados de sua excelsa condição de “pessoa”. Para meditar mais profundamente sobre isto valeria a pena tornar a Paulo Freire e a sua “pedagogia da liberdade”.

Só se mantém a liberdade se o “absoluto” ao qual aderimos é um “horizonte” que nos ultrapassa, que é transcendente, por isso impossível de manipular em função de nossos próprios interesses (cf. Dt 5, 6-11). Por isso, só se é realmente livre, a saber, um ser autônomo (lei para si mesmo), em outras palavras, só se está em si, se se é para além de si. Na medida em que o ser humano decide ser só  para si, degrada-se, pois deixa-se escravizar por suas próprias necessidades e por seus caprichos; fechando-se em si mesmo, não cresce, estiola-se, já que se torna incapaz de acolher os dons que lhe advêm da realidade maior que o cerca, sobretudo das outras pessoas. O resultado é que se submete a outrem ou a suas próprias “obras”. A experiência da transcendência nesta vida se dá concretamente como transcendência da realidade maior (pessoas e a universalidade do mundo) que nos cerca. É a realidade que está fora de mim, mas que se experimenta em mim, e sinto-a como o que me salva, me enriquece, me faz crescer, me complementa ao abrir-me para além de mim, para a universalidade e para o futuro. Por isso, Liberdade, Amor e Responsabilidade (serviço e cuidado) para com todos os seres são palavras sinônimas. O Budismo fala de compaixão universal por todos os seres do universo.

Valores fundamentais

Dessas dimensões – liberdade, amor e responsabilidade – brotam os valores fundamentais que devem caracterizar o horizonte da Ética e à luz dos quais todos os costumes ou preceitos morais devem ser julgados. Nesses valores se manifesta nossa capacidade de “responder” a todos os seres do universo, mediante a escuta e o serviço. É o horizonte “u-tópico” (que não se vê em lugar nenhum) que julga todos os “tópoi (lugares), ou seja, todas as concretizações da Ética em preceitos morais. A consciência humana tem capacidade para perceber o que pode favorecer a vida ou não (cf. Rm 2, 12-16).

Trata-se da Dignidade, da Solidariedade, da Justiça e do Cuidado. A Dignidade flui como sentimento originário da condição de pessoa. O sujeito pessoal não nasce da sociedade ou do Estado. Surge da misteriosa relação com o conjunto da Vida, enquanto absoluto transcendente, para além da Natureza, da sociedade e do Estado. É qualidade inerente à condição de pessoa. Esse atributo, porém, tem de ser reconhecido a todas as pessoas, qualquer que seja sua condição de vida. A ninguém pode ser negado. Pois, se o nego a alguém, implicitamente já estou a aceitar que outrem o negue a mim mesmo(a). Por isso, da Dignidade brota a Solidariedade, o reconhecimento de que todas as pessoas somos da mesma condição, somos um único “sólido”. A vida tem de ser partilhada em regime de sociedade, de “igualdade e fraternidade”, como está no lema da Revolução Francesa, que estabeleceu a cidadania fundada na liberdade. Ao reconhecer que a realidade social não corresponde a esse ideal, tem de acender-se, necessariamente, o ímpeto de lutar para restabelecer nova situação compatível com a Ética, é a luta pela Justiça. Finalmente, o Cuidado com todos os seres do universo, o que equivale ao que hoje se chama de sensibilidade ecológica, a começar por cuidar de nossa “ecologia interna”, o que nos faz radicalmente “amigos e amigas da vida”, título que a Bíblia dá ao próprio Deus (cf. Sb 11, 26).

Desses grandes princípios éticos devem surgir normas e preceitos morais, como subsídios concretos para nos dirigir na prática quotidiana. É a Lei como instrumento auxiliar para que se ofereça às pessoas indicadores das condições concretas que promovam e garantam a liberdade coletiva. A Bíblia tem plena consciência disto, quando, ao fazer memória da libertação da opressão no Egito, edita os Mandamentos como explicitação dascondições concretas da liberdade. Além disso, porém, é preciso que haja estratégias de convivência entre as pessoas, os grupos e os povos, ou seja, sobre os grandes princípios éticos deve-se construir “projetos políticos”.

Estas duas dimensões: “projetos políticos” (aquilo que tem de ser realizado) e “projetos éticos” (o que deve ser realizado), se baseiam em outras dimensões que têm a ver com nosso encontro elementar com a realidade do mundo e de nossa própria vida. Como nos diz a Bíblia, ao conhecer o mundo, vem-nos a sensação inebriante de que é bonito/bom (em hebraico são a mesma palavra: “tob”): “E Deus olhou e exclamou: ‘Que bonito/bom!’ E, ao criar o ser humano, semelhante a Si, chega ao auge: “Olhou e exclamou: ‘Deveras é muito bonito/bom!’ (cf.Gn 1). É a partir desse ato originário de reconhecimento da beleza da realidade que elaboramos nossos “projetos estéticos”, fundamento da Ética e da Política. Se a realidade tem de ser mais bonita (a política é o nível do possível obrigatório) é porque deve ser mais bonita (o dever é o nível da Ética); ora, se deve ser é porque pode ser (é o nível da Estética), dado que em si mesma já é bonita, é o nível do conhecimento (gnoseológico). Finalmente, a decisão política acha seus instrumentos concretos, seus meios de realização na Economia, que é o nível do “como” operacionalizar o que “pode ser” É a experiência da beleza/bondade que se acha na raiz de tudo e pode ser sempre mais por nossas obras e por nossa reflexão (experiência interior), ou seja, por nossa “práxis”. Na verdade, em sua raiz mais profunda, a vida é arte, é elaboração e construção da beleza, e, por seu lado, a arte é sempre expressão de nossa feitura da vida. Por isso, é intrínseca a relação entre Estética e Ética, Arte e Política, e Economia, para que sejamos felizes, experimentemos o “xalôm”, a felicidade e a harmonia do viver, o Bem-Viver.

Na espiritualidade anglicana, somos convidados(as) e estimulados(as) a viver a mística do Evangelho pela assimilação da Palavra de Deus como Boa Nova do “xalôm”, pela comunhão e o serviço na vida de comunidade, pelacelebração (”adoração”) da misteriosa presença de Deus em nossas vidas (Liturgia). Esta dimensão mística deve transbordar na “práxis” (prática eteoria) da Ética: experimentar a Dignidade da filiação divina, exercer a Solidariedade mediante serviços de amor a quem necessita, lutar pela Justiça tendo em vista a transformação das estruturas injustas da sociedade, assumir o Cuidado pela criação. Como se vê, a dimensão éticadeve concretizar-se em projetos da Política, compreendida como luta pela transformação da sociedade, mediante o estabelecimento da Justiça nas relações econômicas, sociais e de poder, e mediante o cuidado para preservar e renovar a terra como nossa “casa comum”. Testemunhar, comunicar e disseminar esta espiritualidade, em suas três dimensões deMísticaÉtica e Política é para nós evangelizar; para isto a Igreja tem sido enviada, para que o mundo seja cada vez mais semelhante ao sonho “criador” do Artista: “Deveras é muito bonito!”

Obs: O Autor é Bispo Emérito da Diocese Anglicana do Recife
Igreja Episcopal Anglicana do Brasil – IEAB….

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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