1 de fevereiro de 2018
Caso a leveza permita,
salte em solo de cristal,
releve o tempo e as mentiras,
tranque em cofre seguro toda a ira.
Caso permita tal leveza,
ande sobre as águas do Capibaribe,
fale de amor e das afiadas dores
ao pé d’ouvido do maior tigre.
E então permita-se flutuar,
acima do mal que a nada convém,
olhando de cima o que se arrasta
em falso nome do bem.
Se puder ir além abra a asas,
mesmo que seja a da imaginação,
voe para cima das nuvens mais largas,
repousando em travesseiros de algodão.
Obs: A autora é poeta, administradora e editora da Revista Perto de Casa.
http://pertodecasa.rec.br/
Imagem enviada pela autora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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