VILLY FOMIN 1 de fevereiro de 2018

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Não sei como será o próximo mas sei como posso ser. Durante a luta contra o câncer minha mãe me ensinou: você não pode escolher suas lutas mas pode decidir como irá enfrentá-las.

Diante das inevitabilidades da existência humana, desejo que você tenha resistência para lutar e sabedoria para saber a hora que resistir passa a ser estupidez. Ás vezes é melhor abandonar algumas lutas, algumas vitórias causam estragos. Aprendi com meu sogro: há derrotas mais valiosas que algumas vitórias.

Desejo que você tenha pessoas com você, dentro de você, pessoas que habitam o seu coração. Essas pessoas podem estar geograficamente distantes, mas estão sempre perto, soprando vida dentro de nós.

Desejo que você saiba reconhecer que está errado, que sua ideia não é a melhor, que a beleza está do outro lado. Humildade é irmã da felicidade.

Desejo que você consiga pegar mais leve com você. Ria das suas bobagens, se perdoe pelos erros, faça as pazes com seu passado. Se olhe no espelho e faça um auto-convite para novas tentativas.

Desejo que você seja do contra: nos lugares de indiferença, espalhe amor, nos lugares escuros, acenda sua luz, por menor que seja, sempre ilumina. Nos ambientes frios, aqueça com abraços. Mande mais flores.

Desejo que os beijos sejam em excesso.

Paz e feliz ano novo.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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