Lug Costa 15 de janeiro de 2018

Tudo na nossa vida pode se transformar por amor.
Crescer depende de nossa capacidade de amar. Mas é necessário ser capaz de amar e permitir ser amado pelos outros.

Determinados conceitos, determinados modos de pensar e de agir só podemos integrá-los ao nosso modo de ser se nos abrimos numa atitude de abertura e confiança.

Fundamentalmente a questão é: o que queremos fazer da nossa vida?
– uma vida sem conseqüências, indiferente a tudo e a todos;
– uma vida egoística, voltada para realizar os próprios interesses;
– uma vida vivida a cada segundo como fuga de enfrentar o mundo e seus obstáculos;
– uma vida parasita sugando o sangue e o suor do outros num estilo “boa-vida”;
– uma vida alienada, fechada num pequeno mundinho, construindo e defendido para não haver espaço de interferência de ninguém;
– uma vida que é realização de um projeto de sonho de felicidade para si e para os outros;
– uma vida que é entrega de cada momento perdendo para ganhar muito mais;
– uma vida que é alegria de viver, de ultrapassar os próprios limites em busca de ser sempre mais;
– uma vida que é sinal de esperança pra tanta gente que já não encontra motivo para continuar vivendo;
– uma vida que se construí com pequenos gestos e pequenas conquistas de cada dia;
– uma vida que se consume por amor.

Procurando definir o que queremos fazer da nossa vida, vai aos pouco se clareando a importância que damos às pessoas que tentam nos ajudar. Falei “tentam” porque ninguém recebe qualquer tipo de ajuda se não quer recebê-la.

É necessário lembrar de que só crescemos através do sofrimento. A cruz é o lugar privilegiado de purificação, de mudança de vida, em poucas palavras, de crescimento humano e espiritual.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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