1 de janeiro de 2018
Não tenho pra dar nem mais a mim…
Tudo foi dado, medido e contado.
A quem bem aprover, que seja dado a conta…
Hoje sinto-me exausta! Fali de verdade.
A celebre palavra: Acabou.
Dei realmente o que tinha de dar.
Quem será que aceitará minha debilidade?
Ninguém. Nem eu. Quem aceitará minha ranzizise?
Ninguém. Nem eu. E o ponto final…
Daqui adiante, só a pá, para recolher os cacos.
Sinto-me cão sem dono… que fica na moita a esperar se alguém olha, para o rabo balançar.
Neste momento, não conta o que fiz, nem o que fui.
Só o que sou.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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