Os signatários da “Declaração das Religiões Mundiais sobre Cuidados Paliativos para os Idososapoiam os” representantes de organizações de fé e religiões usando diferentes perspectivas – clínicas, pacientes e familiares; organizações de direitos humanos e perspectivas religiosas e espirituais – para a mais ampla divulgação possível de cuidados paliativos para pessoas idosas”.

A Carta no que se refere as perspectivas clínicas afirma que: “As pessoas idosas têm o direito de serem informadas e ter acesso imediato a cuidados paliativos, quando necessário. Isto pode ajudá-las a viver bem ao terem que enfrentar problemas associados com múltiplas e complexas doenças.

“As pessoas idosas devem receber os cuidados paliativos com base na necessidade, em termos de físicos, emocionais, sociais, espiritual e/ou a partir de preocupações do cuidador. Estas preocupações devem ser monitoradas rotineiramente nos cuidados de saúde, usando instrumentos validados e podem ser usados para acionar a prestação de cuidados paliativos. Os resultados, qualidade de vida e as necessidades, devem ser avaliadas através de medidas que atendam aos critérios internacionalmente aceitos para mensurar critérios de resultados.

Deve ser dada prioridade à pesquisa para melhorar as terapias dos cuidados paliativos serviços, ferramentas e metodologias educativas para pessoas idosas, incluindo também os mais frágeis.

Todos os trabalhadores em todos os contextos de cuidados, incluindo saúde, social, trabalhadores de cuidados e comunidade espirituais e voluntários, precisam ser devidamente treinados e educados em cuidados paliativos. Isto envolve atividades educativas nas comunidades, na formação de líderes e de conhecimentos especializados”.

No que diz respeito aos Pacientes e familiares, defende-se que: “A qualidade de vida, crenças e as necessidades das pessoas idosas são altamente subjetivas e devem ser respeitadas no âmbito da família, amigos e cultura. Estas devem ser reconhecidas independentemente da idade ou condição. Dignidade, autodeterminação, reconciliação e paz são importantes.

A pessoas idosas devem ser habilitadas para viver sua vida no máximo de sus potencialidades e serem respeitadas em todos os aspectos dos cuidados. Sempre que possível, isto deveria ocorrer no contexto da família ou, de amigos, com respeito, aceitação e apoio, tendo suas necessidades sistematicamente avaliadas em tempo útil e numa perspectiva holística. Independentemente qual seja o contexto é importante que haja respeito pela pessoa, pelas normas culturais e crenças. Um bom conhecimento de sua biografia, identificação dos desejos e preferências da pessoa é importante em todos os aspectos dos cuidados, e devem ser incluídos aos cuidados planejados e integrados.

As comunidades e organizações devem apoiar os pacientes e aqueles que lhe são próximos, qualquer lugar em que o cuidado é realizado. Eles devem promover as relações sociais, aumentar a conscientização a respeito da importância dos cuidados paliativos e outros recursos, trabalhar para superar a solidão, isolamento e as barreiras pra um bom cuidado”. (Continua).

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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