15 de dezembro de 2017
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No ver do poeta, o espelho do cabeleireiro tem conotação diferente dos demais. É um tipo de espelho que representa, além da transformação, o retorno da imagem do homem que era.
Momento de silêncio enquanto a máquina corta, enquanto a tesoura corta os fios entre os dedos do mestre desse oficio. Isso para o tímido que vai cortar seu cabelo.
E enquanto os fios vão definhando, eis que surge a imagem do que era: ficou mais novo (aparentemente).
Obs: O autor é poeta e fotógrafo amador. Trabalha na UFOPA / campus de Óbidos.
Foto do autor.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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