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Cai a chuva na vidraça
como balas atiradas
pelo vento.
Inofensivas,
frágeis.
Incapazes sequer de
varar a janela,
quebrar o tédio,
derrubar a tristeza
ou matar a saudade.
Balas que só ferem o silêncio.
Obs: O autor é escritor e editor. Também é sócio-proprietário da Editora Penalux.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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