15 de dezembro de 2017
Como qualquer ser humano longe da perfeição, sofro por antecipação. Noite em claro e uma ansiedade de abalar qualquer nervo que queira se manter estável. Tudo por conta dos últimos resultados de exames para verificar como está meu grau de “amizade” com a DIABETES.
Com os resultados em mãos, não me contenho e vou logo tentando entender o que se passa. Para um leigo, uma leitura animadora, mas faltava a palavra de um profissional.
Chegada minha vez, pois a espera se tornara torturante, já estava bem nervoso para ouvir mais uma sentença. Mas para minha surpresa, o médico, após analisar as muitas folhas de papel, concluiu que fiz meu “para casa” direitinho. Que estou sendo um aluno dedicado e posso me vangloriar por ter a possibilidade de viver mais uns bons anos.
Não escondi minha felicidade esfregando as mãos numa atitude de pura ansiedade e satisfação. Relatei umas falhas no tratamento e levei uns bons ralhos. Mas nada que abalasse minha confiança de que realmente estou no caminho certo.
Antes da despedida, lembrei que fora me feito um desafio para perda de peso desde a última consulta. Perguntei então se não teria que subir na balança. O médico gentilmente sorriu e falou: “Professor, balança são para pessoas gordas, o Sr. está magérrimo…”
PS: Eu não achei a cura para a DIABETES, achei a fórmula para manter minha Autoestima abem acima dos meus 1,61m….Nada tão extraordinário, mas já serve para viver bem por mais uns 65 anos….
Obs: O autor é Professor da Rede Pública Municipal de Santarém.
Graduado Pleno em Pedagogia pela UFPA. Técnico em Educação na Rede Estadual. Especialista em Ciências Sociais para o Ensino Médio e autor do livro – Brinquedo: Contos e Poesias.