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Isso mesmo: no meio do caminho tinha um acari. Mas não somente ele. Tinha também ossada de boi, calcinhas velhas, troncos de árvores, animais mortos e muita, muita sacola mesmo.
Desviei os passos para não cair no monte lixo. Lixo que não chega lá sozinho. Lixo que é despejado constantemente por quem ainda não se conscientizou de que lixo só pode ser jogado no lixo. E não adianta reclamar que o carro não passa. Que me perdoem o uso do lugar comum mas esses olhos que a terra há de comer o viram passando ao redor do terreno cujo a antena de transmissão mora sozinha.
Socorro! Estão fazendo um lixão em lugar indevido.
Socorro vereadores!
Socorro poder municipal!
Vamos educar quem precisa ser educado.
E vamos punir quem não quer ser educado!

Obs: O autor é poeta e fotógrafo amador. Trabalha na UFOPA / campus de Óbidos.
Foto do autor.